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terça-feira, 15 de março de 2011

Pedido de socorro - Antonina

Meu IIr.´, advogado

Quando as coisas se normalizarem, veja

Vamos espalhar seu pedido.

Cascaes
15,3,2011

Assunto:

Meus queridos e amados irmãos. 


Como alguns já sabem, atualmente estou residindo em Antonina Paraná. 

Graças ao GADU eu e meus familiares estamos bem; todavia a cidade encontra-se em estado de caos, não há água tratada, o hospital de Antonina foi afetado pelas enchentes e são 6.000 pessoas desabrigadas. 

Ficamos um dia inteiro sem energia elétrica, e as antenas de celulares da OI,VIVO e TIM estão até agora fora do ar. 

os cabos de fibra óptica se romperam e não tem Internet nem telefonia fixa. 

Não há mais rodovias de acesso, diante desses fatos os mercados e padarias estão desabastecidos.  

Como possuo um veículo 4X4 consegui , por trilhas chegar a Morretes evim a curitiba pela centenária estrada da graciosa , a qual não sofreu nenhum arranhão. 
As pessoas que foram afetadas com a perda de suas casas são justamente as mais carentes. 

Nós já organizamos voluntários, nas igrejas e na Loja Maçônica -GOB- para dar o mínimo de conforto aqueles que foram afetados pelo dilúvio. 

Os desabrigados estão em colégios, mas mesmo com a solidariedade local já estão faltando coisas como remédios, itens de higiene pessoal, fraldas e leite para crianças. - existem muitas crianças desamparadas. 

Diante desses fatos, não podemos nem queremos ficar omissos perante aqueles que estão sofrendo. 

Portanto peço que o espírito maçônico paire sobre os iirm:. a fim de solicitar doações de ítens como escovas de dentes, sabonetes, água sanitária ( para purificação de água) água mineral, leite fraudas, arroz e legumes como batata, cebola, cenoura, temperos, pois no colégio estamos fazendo a alimentação para entrega imediata. 

Meus IIRM:. estou em Curitiba até 4ª feira, mas caso as doações se façam depois venho em curitiba para receber, não se preocupem pois vou buscar onde estiverem. 

Deixo meu celular para Contato 9609-6066 e meu telefone residencial de Antonina 41-3432-0068  segundo previsão da operadora de telefone o fixo se normalizará a partir de hoje às 16:00h. 

O pouco para nós pode ser o necessário para eles. 

Um TFA do Im. Arakem e não se preocupem estou muito bem e melhor ainda por poder ajudar. 

Cuidado - emocionante demais - imagens do Japão

http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/fotos/2011/03/veja-imagens-das-consequencias-do-tsunami-no-japao.html

domingo, 13 de março de 2011

Usinas Nucleares - são necessárias?

Vejam no noticiário da CNN o que é uma usina nuclear e o pesadelo da repetição do acidente de Chernobyl:

http://edition.cnn.com/2011/WORLD/asiapcf/03/12/japan.nuclear/?hpt=T1

sábado, 12 de março de 2011

Onda gigante em SC - para não esquecer

Lobbies industriais e os riscos de acidentes graves

Democracia e responsabilidade social, técnica, geral e as catástrofes

As catástrofes terríveis provocadas pelo terremoto e tsunami no Japão demonstram inequivocamente a importância, a necessidade urgente de mudanças mundiais no processo de escolha de seus governantes.
A Humanidade tem o direito de saber tudo, conhecer detalhes de suas estruturas, decidir matematicamente que padrões de conforto e segurança poderá ter.
A educação é o primeiro passo. Não é fazendo pessoas alienadas que delas teremos soluções e decisões necessárias e suficientes ao futuro.
Felizmente não estamos no século vinte, e sim começando o terceiro milênio da era cristã com ferramentas fabulosas de comunicação e processamento de dados que ninguém imaginava poderem chegar a esse ponto, e vão melhorar muito. O desafio é usar direito, de forma adequada.
Podemos somar em trilhões de dólares o que a Humanidade gasta para se matar, quanto investe na própria segurança?
A Terra é dinâmica, o Universo mais ainda. Em dezembro do ano passado dois asteroides, num único dia de dezembro, passaram raspando a Terra. Se a tivessem atingido, tudo isso que vemos no Japão seria um simples aperitivo, pior ainda se tocassem em áreas com grandes instalações, metrópoles, ou mesmo em alguns lugares de nossas placas tectônicas esperando a oportunidade para se movimentarem um pouco mais. O vulcão islandês, de nome impronunciável, se durasse um pouco mais expelindo sua fumacinha faria um tremendo estrago e a plataforma de petróleo que explodiu no Golfo do México mostrou como alguns descuidos humanos podem virar um pesadelo monumental, sem esquecer o desastre de Chernobyl.
Tudo isso pode se repetir com efeitos piores e nós podemos, sabendo disso, implementar algumas alternativas.
A primeira é imitar a avestruz, enfiar a cabeça em algum buraco metafísico, esportivo ou carnavalesco e esquecer tudo. Outra é esperar que nossos políticos discutam isso com seriedade e proponham soluções em parceria com o Poder Executivo e a Sociedade Civil. A terceira via é assumirmos as funções do Poder Legislativo e começarmos a analisar nossas instituições e projetos de modo a torná-los seguros e adequados a um planeta em constante mutação.
A existência de megalópoles é um fato recente e elas são extremamente frágeis. Se no passado a população da Terra era distribuída entre florestas e savanas, agora se concentra (muitas vezes no lugar menos indicado) em unidades que demandam enormes estruturas e volumes fabulosos de energia para manterem a população viva.
O Japão não dispõe de muitas opções de distribuição demográfica, o Brasil tem, assim não precisamos concentrar milhões de pessoas dentro da Mata Atlântica ou no meio da floresta amazônica.
Devemos investir muito contra nosso maior inimigo, a falta de educação e instrução. Precisamos gastar bilhões de dólares em armamentos contra os mosquitos transmissores de doenças que estão se transformando num pesadelo nacional, erradicar a miséria, investir maciçamente em saneamento básico, adotar novas estratégias de urbanização, cuidar até de balneários superlotados em época de temporada, verdadeiras armadilhas diante de maremotos ou simples acidentes maiores que provoquem pânico, precisamos, enfim, da melhor Engenharia (e não da mais “barata”), de projetos feitos com cuidado e não decididos em gabinetes fechados, de métodos de decisão honestos e responsáveis para tudo.
Acima de tudo nosso povo carece ser educado para a Democracia Direta, sem intermediários, de modo a que aprenda e exerça o direito de escolher o seu futuro, sem intermediários, comissões, assembleias de minorias onde vale tudo, menos a honestidade intelectual.
Cascaes
12.3.2011

Acidente Gravíssimo no Japão

http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/03/explosao-foi-ouvida-em-area-de-usina-nuclear-diz-tv.html

sexta-feira, 11 de março de 2011

Aprendendo com as tragédias

Estamos vendo, horrorizados, os efeitos do terremoto no Japão. É um tema tão violento, grave e chocante que precisamos medir as palavras e para o povo japonês manifestar nosso pesar e condolências.
Medir as palavras principalmente porque precisamos comparar o que acontece lá e aqui.
Nesse início de ano a região sudeste do Brasil, a teoricamente mais desenvolvida, passou por algumas horas de chuva intensa, que deixaram quase mil mortos e desaparecidos. No Rio Grande do Sul o povo perdeu muito sob os efeitos de uma cheia repentina, talvez não observando que a destruição de parte de uma rodovia construída sobre um aterro linear teve, talvez, o efeito do desmonte de um dique. O apagão da Engenharia Nacional é um pesadelo.
No Paraná disseram-nos que o radar meteorológico do Simepar estaria parado por falta de uma peça.
Enchentes, ventos e coisas parecidas matam muita gente, nada comparado, entretanto, às doenças tropicais, inclusive a dengue. Essa doença entrou pelo Brasil como se fosse num desfile de carnaval, enquanto nossas autoridades discutiam quem devia fazer o quê.
Blumenauense, sabemos o que significa ter de conviver com situações de risco e a importância da organização da comunidade. Não podemos depender de improvisações milagrosas, como a divina inspiração de prefeitos que mandam carros de som avisar a população.
Vimos as sereias/cornetas avisando o povo japonês do risco de um tsunami. Aqui, nem rotas de fuga temos se algo parecido acontecesse no nosso litoral em época de temporada.
A Natureza está mudando. Já cansamos de ouvir palestras de saquinhos de lixo e latinhas de cerveja, e o resto? Como enfrentar o futuro? Os japoneses estão mostrando o que significa um povo preparado para catástrofes, e nós? Campanhas de doações?
O que nossas autoridades priorizam? A Copa do Mundo? Pagamento de juros?
Estamos em março, até o final do ano será interessante contabilizar o número de mortos no Brasil e comparar esses gráficos com os de outros países.
Quantos brasileiros poderão estar vivos se de imediato o Governo dedicar ministérios, recursos e vontade para educar nosso povo a enfrentar catástrofes e na luta contra as epidemias e endemias, enchentes, ciclones, deslizamentos de terra etc.?
Crescemos vendo o trabalho da Malária (Serviço Nacional de Combate à Malária) em Santa Catarina, (uma doença violenta por lá até praticamente desaparecer (continua pior na Amazônia)), como chamávamos a SUCAM de hoje. Graças a um trabalho sistemático a malária caiu a números civilizados no litoral de Santa Catarina. As doenças tropicais, entretanto, estão aí (Scliar).
Vimos e convivemos pessoalmente com o povo de Santa Catarina e do Paraná em diversas enchentes. A Defesa Civil de Blumenau (Defesa Civil para a Comunidade), por exemplo, está longe do que deveria ser, com poucos recursos e muita competência, apesar das dificuldades, tem salvado muita gente.
E no Brasil?
Felizmente o conhecimento humano evolui exponencialmente, a inteligência não, lamentavelmente. O carnaval terminou, agora a volta à realidade e à contagem do número de mortos nas estradas, por enquanto empatando com o número de vítimas fatais do Japão.
Lá eles têm tufões, tsunamis, terremotos, etc.
Aqui temos vereadores, deputados, senadores etc. e uma tremenda inoperância do Poder Executivo, o interesse dos agiotas e especuladores nacionais e internacionais é mais importante e os bons projetos raramente merecem respeito.
Quando teremos governos sérios, responsáveis, objetivos? Precisamos de máxima competência, a Natureza está mostrando suas garras.
A esperança, felizmente, não morre. Vamos ver do que Sua. Excia. Dilma Rousseff é capaz.
O desafio não é pequeno.

Cascaes
11.3.2011

Defesa Civil para a Comunidade. (s.d.). Fonte: Prefeitura de Blumenau: http://www.blumenau.sc.gov.br/gxpsites/hgxpp001.aspx?1,7,83,O,P,0,MNU;E;54;1;5;6;MNU;,
Scliar, M. (s.d.). O Brasil e suas epidemias. Acesso em 11 de 3 de 2011, disponível em Jornalistas AM: http://www.jornalistasam.com.br/index.php/noticias/1/1524.html